Projeto social de basquete na cidade de Louveira e Jundiaí

Arquivo do mês: novembro 2014

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Fora das quadras e no comando da Liga de Basquete Feminino, Helen Luz tenta erguer a modalidade no Brasil, com influências do marketing e do esporte estrangeiro.
Um novo desafio. É assim que Helen Luz encara sua atual função no basquete brasileiro, longe das quadras, mas perto das decisões. A campeã mundial de 1994 e bronze na Olimpíada de 2000 é a mais nova vice-presidente da Liga de Basquete Feminino, a LBF.

Ontem, durante apresentação da quinta edição do torneio nacional, Helen conversou com o L!Net, mostrando seus planos para erguer a LBF. Após formar-se em um curso de Fundamento e Administração, ministrado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), e outro de Gestão e Marketing Esportivo, em uma faculdade em São Paulo, a ex-atleta tem uma nova visão.

– Precisamos trabalhar em cima do que temos e podemos. Mostrar que o produto é legal, está funcionando, vender isso. Não olho mais com o olhar de atleta, e sim de empresária – comentou a dirigente.

Helen segue o caminho de suas ex-companheiras campeãs mundiais: Hortência, Paula e Janeth, que também seguiram dentro do basquete em funções técnicas, diretivas ou administrativas.

Apesar de novata na função de comando da LBF, a ex-atleta, que deixou as quadras em 2011, mantém um projeto social para ensinar basquete a crianças carentes, em Louveira, no interior de São Paulo.

– Apesar de não jogar mais, mantenho um projeto social na minha cidade, Louveira, e já fiz um trabalho com a CBB (Confederação Brasileira de Basquete). Surgiu esse convite da LBF e, para mim, é um desafio. Estar do outro lado é mais complicado do que ser atleta. Mas estou muito feliz e espero contribuir – disse.

A organização será o maior desafio de Helen, visto que a Liga sofre com sua precária estrutura.

– O mundo ama esse esporte. Estamos atrasados. Agora, precisamos correr atrás do prejuízo. A LBF é o caminho – completou.
QUEM É ELA

NOME
Helen Cristina Santos Luz

NASCIMENTO
23/11/1972 – Araçatuba (SP)
CARREIRA
A ex-armadora se aposentou do basquete em 2011, no Americana (SP). É a atual vice-presidente da Liga de Basquete Feminino (LBF).

HISTÓRICO
Campeã Mundial com a Seleção Brasileira em 1994, além de três títulos da Copa América e sete do Sul-Americano. Ficou com o bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney (AUS), em 2000. Por clubes, é campeã nacional, com Santo André e Paraná, além de ter quatro Taças Brasil e um título Espanhol.
FORA DAS QUADRAS

Helen Luz
Dirige um projeto social em Louveira (SP), o “Projeto Cesta de Três” e é vice-presidente da Liga de Basquete Feminino (LBF).
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Hortência
Ex-diretora da Liga Nacional de Basquete (LNB), do basquete feminino na Confederação Brasileira (CBB) e executiva da LBF. Atualmente, é comentarista da TV Globo.
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Magic Paula
Criou em 2004 o Instituto Passe de Mágica, que ensina basquete à crianças carentes em São Paulo.
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Janeth
Trabalha na comissão técnica do basquete feminino do Brasil. Foi assistente da Seleção Brasileira e, atualmente, treina as equipes de base.

BATE-BOLA – Com Helen Luz – Vice-presidente da LBF ao LANCE!Net

1 – O que planeja para a LBF?
Sempre digo que a gente não cria nada. Temos de copiar e melhorar o que já é bom. É isso que vou tentar fazer, trazer algumas ideias de fora.

2 – Como vê essa quinta edição?
Está muito legal, com dez equipes. Fico feliz em saber que o Nordeste tem três times, quase igualando São Paulo, que é o pólo do basquete feminino. Precisamos levar para outros estados e fazê-los crer nesse produto.

3 – Essa descentralização do eixo Rio-São Paulo é boa ou ruim?
É bom você descentralizar, mas tem de se firmar. Às vezes, você tem a equipe adulta e não tem a base, e vice-versa. Você precisa ter uma coisa junto com a outra. É lá que iremos colher os frutos. É importante manter. Não é fácil fazer basquete feminino no Brasil.

4 – Qual a principal diferença entre o masculino e feminino?
Número de atletas, cultura… O homem pratica esportes naturalmente. Temos cem meninos para cada dez meninas. A menina tem de fazer ginástica, balé, dança… Enfim, é assim. Nossa cultura ainda é muito voltada ao “só o homem que faz esporte”. Temos muitas mães que não deixam a menina jogar, porque tem de tomar conta do irmão mais novo ou lavar louça. Há muito disso ainda, essa é a realidade.

5 – O desafio é a base?
O mau resultado do basquete feminino é da minha época, quando fomos campeãs do mundo e não fizeram nada. É muito fácil criticar, mas o trabalho é mais embaixo (base). Falta sentirem paixão pelo basquete.

Falta organização?
Não adianta nascerem dez, 20, 30 Paulas e Hortências se não temos estrutura para elas. Na WNBA, você tem 50 mil crianças jogando basquete. Como você vai ganhar das americanas? Nunca na vida. Querer ser campeão olímpico com 50 meninas? Não. Temos de nos dedicar

Lancenet


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O time sub 12 do basquete de Louveira conquistou a 10ª vitória no Campeonato Metropolitano após bater as equipes da Fonte São Paulo e de Itatiba, ambas disputadas neste sábado (8) no Ginásio da Escola Americana de Campinas (EAC). Com os resultados positivos, Louveira termina a competição como a melhor equipe da competição.
A rodada dupla reuniu as três melhores equipes da competição, que se enfrentaram entre si. Na primeira partida Louveira bateu o Fonte SP por 25 a 12, placar semelhante ao da segunda rodada do dia, que terminou em 25 a 15 para os louveirenses contra Itatiba.
A equipe sub 14 louveirense também mostrou sua força na disputa regional. Os meninos estamparam a medalha de bronze no peito ao vencer a equipe campineira do Basquete IAPI por 44 a 28, na disputa pela terceira colocação.
“É uma satisfação imensa poder comemorar grandes resultados após um ano de muito treino e dedicação. Ter três equipes do Projeto competindo e se destacando no campeonato nos deixa extremamente feliz, mas o mais importante para nós, além dos resultados positivos, é ver que todos os atletas entenderam a filosofia do projeto, que é formar cidadãos e pessoas de caráter”, comemorou o treinador Octavio Lafiaccola, após as partidas.
Sub 12 não teve classificação.

No sub 12, a organização preferiu não fazer classificação, mas sim um festival de encerramento com os times divididos em duas séries: ouro e prata. Disputaram na série ouro os três melhores times, entre eles Louveira, que venceu as duas partidas.

Fonte: Prefeitura de Louveira


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O time de Basquete sub 12 de Louveira saiu de Paulínia com duas vitórias, no último sábado (25 de outubro). Na rodada dupla válida pelo Campeonato Metropolitano de Basquete, os meninos louveirenses venceram o clássico contra o Clube Jundiaiense por 28 a 21e a equipe da Escola Americana de Campinas por 37 a 6.
No dérbi do Aglomerado Urbano, os louveirenses começaram o jogo pressionando e abriram pequena distância no placar, de 2-12. Não baixaram o ritmo e melhoraram os passes e arremessos, ampliando a diferença para 10-26. Já no final da partida, os jundiaienses esboçaram reação, mas não o suficiente para virar a partida. Final: 21-28 para Louveira.
Já o segundo adversário tinha um perfil diferente da equipe de Jundiaí. Recém-formado, o time da Escola Americana de Campinas mostrou muito empenho diante dos louveirenses, mas não conseguiu evitar uma derrota elástica por 6-37. “Nossos meninos estão de parabéns, evoluíram muito esportivamente e pessoalmente”, afirmou o técnico de Louveira, Octavio Lafiaccola, após das duas vitórias de sua equipe.

Prefeitura de Louveira